Credo do Cachaceiro
"Creio na cachaça boa.
Que é pura, imaculada Um alimento gostoso.
Que engorda o camarada.
E a qual foi concebida.
No alambique e vendida.
Na bodega, engarrafada.
Nasceu da puríssima cana.
Sofre e foi maltratada.
Sob o poder da moenda.
E numa cuba derramada.
Ali ela padeceu.
Ao alambique desceu.
Aonde foi sepultada.
Na caldeira ela sofreu.
E já no terceiro dia.
Ressurgio do alambique veio quente e ficou fria.
Subiu ao céu da boca.
E com ansiedade louca.
Só bebo em grande quantia.
Hoje ela vive na pipa.
E há de vir alegrar.
Os grandes e os pequenos.
Na hora que for tomar.
Creio que ela é famosa.
Porque cachaça gostosa.
É um pecado enjeitar.
Creio no espírito dela.
E na santa safra que vem.
Na comunicação dos tragos.
E dos pileques também.
Na remissão das "bicadas".
Na confusão das "lapadas".
E na ressaca eterna, AMEM.
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